Chorei...
quando alguém me disse,
que eu poderia ser um tirador de água
ou rachador de lenha, nunca um teólogo.
Mas pensando, sofrendo, refletindo,
conclui ser benção,
o que julgara maldição.
É certo que são funções de escravos.
Mas fui chamado para ser servido,
e lavar os pés dos que estão à mesa?
Tirador de água...
No deserto, sem um traço de verde.
Sob o sol inclemente, a figura amiga e humilde
do homem que tem os instrumentos que pode tirar
e oferecer um pouco de água fresca.
A doce música da roldana,
que faz subir o balde, onde a água cintila
preciosa como a salvação.
E quando o inverno chega, gelando o corpo e a alma,
entorpecendo os membros, tirando a alegria,
anunciando a morte; ou quando falta o fogo
para a alimentação...
bendita mão rude e calejada
que toma o machado e prepara a lenha
Abençoado tirador de água!
Abençoado rachador de lenha!
Água que refrigera - fogo que aquece,
salvação de Jesus - presença de Deus.
Cantei...
Quando descobri que meu ministério
não será trampolim para as posições de honra
a projeção pessoal, o deleite meu.
Apenas um tirador de água
- da água da vida;
Ou rachador de lenha
- para o fogo do altar.
Um simples servo
para a glória de Deus.
Poema de Myrtes Mathias
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Um simples servo
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